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11.4.20

Madrugada e Meia - O líder da gang.

Capítulo 2 


Uma semana após o falecimento de meu irmão de sangue, em uma noite tensa na qual tivemos que mudar o caminho de volta para casa. Todos da minha gang estavam cansados depois de entrarmos em uma briga daquelas que mais parecem guerras medievais onde todos saem correndo um grupo em direção ao outro com espadas e correntes. Tivemos que passar por um barzinho ao norte da cidade que era frequentado por todos os arruaceiros e marginais daquela região, mas como eu havia passado minha infância naquelas ruas, até achei melhor que por ali fosse. Como de costume, o bar estava lotado e a nossa chegada causou certo impacto, todos nos olhando como se fosse chegada a hora da morte, incrédulos com a entrada gloriosa da minha gang e para causar impacto chegamos fazendo toda zona possível. Atravessamos a rua então, avistei um cara cujo nome era Johnny, ele era um amigo de longa data de meu falecido irmão, eles saíam juntos para várias festas e meu irmão me contava sobre as aventuras que vivera ao lado daquele cara, então não resistindo à lembrança de meu irmão, fui cumprimenta-lo enquanto pedia uma cerveja.
Puxei assunto com ele, mas parecia que ele não havia me reconhecido, então resolvi contar algumas das aventuras que meu irmão me relatava, mas eu falava como se eu fosse meu irmão, lembrei de uma muito engraçada em que ele muito bêbado acabou dormindo em cima de uma cama e acordou embaixo dela. Após eu pedir mais uma rodada, o papo começou a desenrolar mais engajado, até que em determinado momento, uma garota pediu para nos afastarmos para fazer uma jogada na mesa de bilhar, claramente nos afastamos e então aquela abaixada me fez ver estrelas, ela tinha um quadril esplêndido delineado pela calça apertada. Ao se levantar, reparei em uma tatuagem subindo pelas costas e a reconheci, era a viúva negra, a namorada e assassina do meu irmão, não poderia perder a oportunidade de fazer justiça e derramar o sangue daquela puta. Imediatamente, dei um sinal para meus companheiros que a agarraram com dificuldade, e como ela se retorcia como uma gata selvagem prestes a ser capturada, o Johnny levantou-se desferindo um soco direto na cara de um companheiro, puxei minha faca e levantei, neste momento devido a uma porrada que havia levado, Johnny caiu em cima de mim e eu apaguei. Um de meus companheiros havia me retirado do bar antes da chegada da polícia e quando acordei, me contou que um dos nossos havia se ferido e tinha sido levado para um hospital próximo, então nos dirigimos até lá. No meio do caminho, encontramos o Johnny de braços dados com a Viúva Negra andando calmamente por uma rua deserta, entendi então o motivo do assassinato de meu irmão, era um plano dos dois para que ficassem juntos e é claro que meu irmão estava no caminho. Olhei Johnny dos pés à cabeça com todo ódio que a vida me deu, este maldito também tirou a vida de meu irmão e estava ali com seu troféu, vangloriando-se da vitória, não me contive então disse:


- Até que não está tão machucado, acho que deveria entender o que significa mexer com meus amigos, tudo tem um preço e eu cobro adiantado!
- Meu caro, olhe a sua volta, não tem chance de escapar e se você queria essa garota, poderia ter me avisado, eu pegava a outra!
Ele largou a mão da viúva e intimou-me para uma briga somente entre eu e ele, naquele momento tive a certeza que havia sido ele o mandante do crime e também deveria pagar com sangue a vida de meu irmão. Minhas pernas inquietas tremularam de nervoso, sacudiam-se dentro das calças, minhas mãos suadas seguravam firme minha pequena buterfly e eu pensava em como derrubar aquele brutamonte que já tinha derrubado muitos outros com apenas um soco.

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